o que temos

Períneo Períneo

Posted: May 20th, 2020 | Author: | Filed under: himen elastika literatura erótica anti-pornográfica | Comments Off on Períneo Períneo

 

– Hoje eu tenho o dia livre, cê quer vir me ver?

– Ufa! Quero. Tô com saudade de você.

– Também. Por isso que quando soube que ia tá de boa hoje já pensei em você e decidi mandar mensagem.

– Essa semana tenho pensado muito em você.

– Então mais tarde você me chama aqui no portão? Posso te esperar?

– Sim!!

Hoje é um daqueles dias no meio da semana que de repente cancelam a aula na faculdade, te liberam mais cedo do trabalho e me sobraria uma noite toda livre. Não dá tempo de planejar uma viagem ou de encontrar um show incrível na cidade pra dançar um pouquinho. Às vezes dá mas dessa vez não. Só que desperdiçar esse milagre dos tempos modernos também seria péssimo. Faz quanto tempo que eu não transo? Me vem essa pergunta aleatória na cabeça. “Faz tempo”. Respondi pra mim mesma. Lembrei que tinha alguém em especial que eu gostaria muito de ver hoje. Mandar uma mensagem não custa nada, né?

No caminho do trabalho pra casa fiquei inquieta, o ônibus começou a ir mais devagar e eu tive tempo de criar várias hipóteses do que poderia acontecer à noite. Vou comprar cachaça porque ela gosta e colocar uma cumbia que não seja muito alegrinha mas que seja gostosa. Será que a gente vai transar? Pensei nisso e na hora senti que meu períneo contraiu, fiquei excitada. A nossa imaginação sexual é impressionante. A gente pode transar com várias pessoas na vida mas sempre tem aquelas que deixam a gente com as pernas escorrendo. “Amor de Buceta”, minhas amigas dizem.

Mas além de transar a gente tem tanto pra conversar. Não sei se vai caber no tempo que temos. Não a vejo desde o dia em que decidimos ficar um pouquinho longe uma da outra. Na época a gente achava que tava transando demais. Até pra mim. E aí pareceu, por um momento, que a gente não conversava, não se conhecia… o sexo tomou conta de tudo o que tínhamos construído juntas. Hoje, vendo as coisas com mais delicadeza, sinto saudades do começo, quando a gente transava mas também conversava sobre outras coisas e às vezes até dormia agarrada sem transar. O problema é que nós duas transávamos muito bem juntas e tudo ficou demais. Foi ela que me ensinou a escrever as histórias sexuais que passavam pela minha cabeça todo dia pra exercitar essas ideias e aprender a trabalhar a minha sexualidade duma forma mais controlada. E eu ensinei pra ela que ela devia se exercitar, especialmente, dançar pra ter o mesmo efeito. Antes da gente se “separar”, uma ajudou a outra com estas ideias para melhorarmos. Acho que no fundo a gente queria melhorar pra tentar de novo.

Ainda ando com o caderno de histórias sexuais lésbicas rs. Será que ela ainda dança? Adorava quando dançávamos cumbias agarradas e depois transávamos muito. Hoje a história é sobre o meu períneo, a parte entre o cu e a vagina que, aparentemente não teria nenhuma função além de segurar o nosso corpo. Mas pra mim o períneo é uma zona erógena do corpo que devia ser mais explorada. “Períneo Períneo” vai ser o nome da história ou talvez “Perigo Períneo” porque é um ponto que me deixa fraca rs.

Deu pra escrever um pouco enquanto não chegava em casa mas agora estou me concentrando em não morrer de ansiedade pra ela chegar logo. Primeiro encontro de novo. Sinto todas aquelas bolinhas no estômago mas é engraçado e não me assusta. Coloquei uma roupa leve porque não vamos sair e porque também fica mais fácil de tirar se, de repente ela quiser. Poupei seu tempo botando só um vestido, sem sutiã e calcinha. Vestido vermelho, chinelo mesmo. Já comecei a beber o vinho. Ela chegou.

– Ô linda, abre pra mim?!!!

Lembrei que ela falava assim pra mim quando ia me chupar e fiquei molhada na hora.

– Tô indo, pera aí!

Chegando perto do portão ela piscou fazendo graça, comentou sobre o meu vestido e percebeu a boca manchada de vinho.

– Se eu soubesse que era uma festa tinha me arrumado mais.

– HAHA Ainda pode ser uma festa mesmo desarrumada. Tô te enchendo, cê tá linda. Entra.

Fechei o portão, peguei ela pela mão e tava quente. As mãos estavam quentes, o meu corpo tava fervendo e pude sentir de novo o tesão subir pelas minhas pernas e chegar até a cabeça. Entramos em casa e ela coloca o meu corpo entre o dela e a porta. Chega perto de mim o suficiente pra eu começar a suar.

– Quando você me chamou pra vir aqui hoje eu não pensei que a gente devia transar. Mas agora você tá aqui na minha frente e eu só quero tirar a roupa e chupar sua buceta. Você quer?

Nos beijamos. Ela levantou um pouco o vestido, passou os dedos…

– Nossa… por que você já tá tão molhada? – disse revirando os olhos.

A coisa que ela mais gostava era deixar outra mulher excitada. Era uma das coisas mais importantes.

– Você me chamou ali no portão e eu já fiquei ansiosa pra transar com você. Foi isso. Também não tava pensando só em transar, até por conta dos nossos combinados mas… é difícil controlar meu corpo quando estamos juntas. Você me come muito bem também então tudo isso mexe comigo.

– Vamo transá um pouco mas sem exageros, depois conversar, comer e ouvir uma música?

Plano perfeito. Subimos no sofá que tava perto. Eu subi nela, ela subiu em mim. Meu vestido foi só botar pra cima. A roupa dela foi mais demorada mas adorei o ritual de tirar devagarinho enquanto dava beijos e chupava a buceta pela lateral da calcinha. Depois de tirar toda a roupa, continuei ajoelhada. Pedi pra abrir as pernas pra mim. Beijei as pernas todas. Espalhei a lubrificação com a língua pela vagina, vulva, períneo. Lembrei da história que escrevi. Voltei pra região do períneo e fiz um movimento de cima pra baixo que às vezes tocava na pontinha da entrada da vagina. Ela enrijeceu as pernas e pediu pra continuar. Tocava o clitóris com uns três dedos juntos. Movimentos de cima pra baixo. Toquei o meu próprio clitóris com a mão que sobrou porque estava explodindo de tesão. Achei que ia gozar em segundos. Ela gozou e depois eu gozei ouvindo os gemidos altos. Adoro quando ela faz um barulhão porque eu também faço e acho que uma instiga a outra.

– Você tava se tocando também? Que gostoso… Foi muito forte esse, achei que ia morrer de gozar.

– Tava, precisava ter um orgasmo junto com você, afinal, já tava molhada desde de quando você entrou por essa porta.

– Tá cansada? Deixa eu comer você?

 

 


Contatinhos

Posted: May 20th, 2020 | Author: | Filed under: sobre | Comments Off on Contatinhos

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Paredes Rugosas

Posted: May 8th, 2020 | Author: | Filed under: himen elastika literatura erótica anti-pornográfica | Tags: | Comments Off on Paredes Rugosas

 

 

 

– Às vezes tenho a impressão de que meu corpo tem uma textura estranha, rugosa, que não dá pra perceber de longe. Só sentindo. De longe eu acho que parece que tudo é liso, escorregadio. Quando eu passo a mão pelo meu corpo percebo como a parte de fora se parece com a parte de dentro, rugosa. Qual sua parte preferida da buceta toda?

(Estávamos juntas de novo, tentando ver um filme ou transar. Não sei. Nunca entendo. Pra mim sempre vale a pena transar um pouquinho mas sempre vale a pena ver um filme. Acontece que conversar sobre a buceta é muito estimulante e divertido. Mesmo que depois a gente não se agarre. Sinto um certo prazer em tocar no assunto e em ser compreendida.)

– Puts…tem que escolher uma parte? Da sua eu gosto dela toda.

– Não vale. Tem que escolher. A gente sempre gosta mais de uma parte.

– Gosta dela molhada, sei lá… da lubrificação, da parte dela que é responsável por te deixar molhada quando a gente tá junta. Adoro quando acho que tá molhada, te toco um pouco e vejo que tá. Me deixa mole, mexida, parece que vou derreter junto com você.

– Gostoso… tá bom, a lubrificação vale como uma parte que você gosta da buceta.

– E você? Gosta de qual parte?

– Pra mim é fácil! Das paredes rugosas.

– Como assim?

– Sabe quando você tá excitada, coloca um dedo até a metade e faz um movimento pra cima na direção da bexiga ou da barriga? Nunca consegui gozar assim mas eu sinto as paredes rugosas. Tem um milhão de teorias sobre elas e acho elas curiosas. Também é gostoso de ficar tocando. Mesmo que eu não goze. É uma pira minha com as vaginas.

– Sei. Falam que é bem por alí que dá pra ejacular, né? Soltar aquele jatinho. Parece um orgasmo mais intenso. Nunca tive. Na real, não conheço muito dessa parte. Sou viciada no clitóris e cada dia descubro um movimento novo que eu gosto. É infinito.

– Também gosto. Cê nunca tocou lá? Na parte rugosa?

– Acho que não. Me mostra?

Desci com a mão por dentro da calcinha. Essa conversa sobre nossas bucetas me deixou excitada. O corpo dela estava quente. Ela passou a mão por dentro do meu cabelo e começou a fazer um certo movimento. Entendi que era o movimento que ela queria que eu fizesse na buceta. Ela sempre faz assim. É o nosso combinado. A buceta tava molhada. Senti pela calcinha. Ia mostrar as paredes rugosas mas achei melhor tocar no clitóris um pouquinho. Seguindo o movimento que ela fazia em mim. Eu fazia nela. Um movimento na diagonal, pressionando um pouquinho, depois pressionando mais forte, mexendo os dedos mais rápido até chegar num ponto em que ela não consegue mais se concentrar no movimento que faz no meu cabelo e começa a respirar mais forte. A respiração fica alta e saem uns gemidos acompanhando a velocidade dos dedos. Rápido e pressionando um pouco. Demoram uns minutos nesse transe até que os gemidos silenciam um pouco e depois vem um gemido mais forte e rasgado. À cada gemido eu ficava mais molhada. Esqueci onde estávamos um pouco. Ela tira a minha mão e põe na boca. Achei que a parte que ela mais gostava da buceta era o gosto.

– Adoro gozar quando tô com você.

Outro combinado que tínhamos era o de que gozar dá fome. Então é sempre esse movimento de gozar e comer. Não que sejam muito diferentes. A cozinha é o segundo melhor lugar pra transar. O primeiro é a cama mesmo. Depois de tentar passar um café, recebi um beijo no pescoço quando estava distraída. Entendi que era a vez dela retribuir. Permaneci de costas, ofegando, gemendo um pouquinho. Ela baixou minha calcinha da saia devagar, primeiro com as mãos, depois com o pé. Veio com uma mão por trás e outra pela frente. Sentiu o clitóris e a entradinha da vagina. Eu tava encharcada por ela. Ela percebeu. Deixou as duas mãos no lugar. Começou a me tocar. Me apoiei da pia da cozinha meio desconcertada e deixei ela fazer. Gozei uma, duas, três… Pedi pra parar porque precisava respirar um pouquinho.

– A cozinha é o melhor lugar pra se ter um orgasmo atrás do outro.

– Adoro quando fico por trás de você.

– Não me olha assim. Fico querendo de novo. Vamo comer?

Comemos. Mesmo. Tem dias em que é bom ficar transando por várias horas. Dando uns intervalos pra interagir com outras coisas e depois voltar a fazer. Como num ciclo. Sem ser obsessivo.

– Quer descansar? Ver aquele filme?

– Quero.

Sentamos agora uma do lado da outra.

– Mas fiquei pensando no que cê disse, das paredes rugosas. Me mostra?

– Mostro. Deixa eu tirar sua calcinha?

Tirei a calcinha. Olhei pra ela o tempo todo explicando o caminho. Põe um dedo devagarinho, um pouco fundo, até onde for confortável. Volta com ele pra fora. Põe de novo e desce um pouco até sentir uma parede rugosa que parece listras ásperas.

– Tô sentindo uma sensação gostosa. Não é igual a quando toca o clitóris. Continua. Deixa eu sentir em você?

Tocamos uma na outra durante uns minutos. Ficou mais intenso pra ela então pedi pra parar em mim pra ela gozar. Foram mais uns segundos. Nosso outro combinado era o de que dormir também é gostoso. Então ela me chupou e depois dormimos

 


Amor Para Pessoas Com Vulva

Posted: May 7th, 2020 | Author: | Filed under: feminismo | Tags: , , | Comments Off on Amor Para Pessoas Com Vulva

 

PDF: zine amor p pessoas c vulvapdf-páginas-excluídas

Esse zine fala, de forma irônica, sobre o amor direcionado para as mulheres. Foi criado para a campanha de financiamento coletivo da Rede Lilith, associação sem fins lucrativos organizada por mulheres lésbicas de SP em 2020.

 

 


Esse Toquezinho

Posted: April 15th, 2020 | Author: | Filed under: himen elastika literatura erótica anti-pornográfica | Tags: | Comments Off on Esse Toquezinho

Esse Toquezinho

Estive pensando sobre porque é comum tocar siririca sem estar com tesão mas não é bom transar sem estar excitada, ou melhor, por que transar sem estar com tesão é tão ruim, enquanto se masturbar, na mesma situação, é quase sempre tão gostoso?

As vezes, ao me masturbar sinto que estou antecipando a excitação, chego antes que o próprio frio na barriga apareça e aí quando ele vem já ta tudo preparado. Dá pra fazer tanta coisa consigo mesma… Se juntar duas coisas que você gosta fica ainda melhor: massagear o clitóris e ler um livrinho, deixar um bullet vibrando em cima da buceta enquanto você faz carinho no próprio cabelo, dormir com a mão nos pêlos pubianos, acordar e gozar um pouquinho, ver série enquanto se masturba pensando em qualquer outra coisa, tocar várias siriricas enquanto está menstruada e com raiva… Muitas dessas situações não estão, necessariamente ligadas a um desejo de transar com outra pessoa (mas as vezes é sim e também é gostoso), só que há muitos outros impulsos pra se masturbar que também são ótimos e muito saudáveis como o próprio desejo de autoconhecimento, de ver o quanto de prazer você pode se dar (já que em outros aspectos da vida está difícil), ou ainda, o impulso de aprender técnicas para ensinar para as crushs, amigas e outras mulheres na esperança de fazer com que todas consigam e entrem nesse movimento.

Falando em “movimentos”, um dos primeiros movimentos que vem à cabeça das pessoas quando se trata de masturbação feminina é a penetração sem noção, sem coordenação e sem sentido e, em segundo lugar, o movimento circular no clitóris. Esses dois são clássicos mas não devem ser as únicas alternativas pras nossas bucetas porque às vezes você, como eu, gosta de movimento vertical ao invés de circular ou sente dor com penetração mas gosta de dar umas batidinhas com a ponta dos dedos na entrada da vagina perto do períneo. Tem muitos movimentos que podem ser feitos com os dedos, com o pulso, com a palma das mãos e com vibradores além do movimento circular, é só lembrar das figuras geométricas ou de desenhos abstratos.

O ritmo da siririca também é superestimado, não é com todas que funcionam os vibradores rápidos demais que chega a tremer a cama. Tem vez que também não é gostoso mexer o dedo rápido demais por cima do clitóris na intenção de gozar logo se, no lugar disso, você pode dar toques leves, devagarinho e prolongar os orgasmos. Quanto menos temos medo de demorar, melhor. O orgasmo percebe a pressa.

O resto do corpo também é extremamente importante pra siririca. A coluna arqueada e uma posição desconfortável pra sua cabeça não ajudam e talvez te causem mais stress do que se você sentasse direitinho ou deitasse com a barriga pra cima com as pernas abertas. Essa é a posição tradicional, que apesar de ser muito realizada, continua sendo positiva porque permite explorar vários dos movimentos, usar espelhos pra se ver enquanto se toca, permite tremer as pernas e várias outras sensações durante os orgasmos.

Masturbação feminina é esse toquezinho, leve, gostoso.

 


			 

Literatura Lésbica Erótica Anti-Pornográfica

Posted: April 13th, 2020 | Author: | Filed under: himen elastika literatura erótica anti-pornográfica | Comments Off on Literatura Lésbica Erótica Anti-Pornográfica

A coluna de contos eróticos HÍMEN ELÁSTIKA irá contar histórias, reais ou inventadas, sobre relações de mulheres lésbicas com outras parceiras e também com seu próprio corpo na dimensão do sexo e do erotismo. É importante lembrar que literatura erótica lésbica não é sempre pornográfica e que, inclusive, estes escritos são anti-pornográficos, ou seja, as autoras repudiam a indústria pornográfica e sua reprodução em contos eróticos encontrados em outros lugares que, dizem ser direcionados para mulheres lésbicas ou bissexuais mas na verdade desrespeitam o seu público-alvo, são misóginos e feitos pensados para o público masculino.

Diferente disso, os desenhos, as histórias, a imaginação e os textos são todos construídos por mulheres, declaradamente, lésbicas, feministas e anti-capitalistas. Desse jeito, é impossível que esta produção seja pornográfica. É um insulto que se seja chamada de literatura pornográfica porque os objetivos são contrários e conflituosos.

As autoras também não acreditam em pornografia feminista ou em tentativas de se ressignificar estrututras ou instituições misóginas. Apesar disso, acreditamos que mulheres lésbicas têm desejos sexuais e relações eróticas, amorosas e afetivas com outras mulheres que podem ser abordadas através de uma literatura diferente. Uma literatura que fale sobre siririca, saúde sexual contra IST’S e DST’s, relações não-exclusivas, sexo menstruada, imaginários sexuais e coisas pelas quais mulheres lésbicas passam.

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o que é HÍMEN ELÁSTIKA

Posted: April 13th, 2020 | Author: | Filed under: sobre | Tags: , , | Comments Off on o que é HÍMEN ELÁSTIKA

HÍMEN ELÁSTIKA é uma plataforma de conteúdo lésbico e feminista. Neste site você pode encontrar teorias e interpretações feitas por mulheres lésbicas sobre política, sexo, amor, feminismo, educação, antropologia, saúde, biologia, direitos sexuais e reprodutivos, música, indústria pornográfica, aborto, história da américa latina, produção cultural, ciências sociais e os mais diversos assuntos do mundo. Sabemos que as mulheres lésbicas sofreram com um movimento intenso de invisibilização anterior, que tentou calar a todas nós. Mas agora, estando espalhadas por todos os espaços, seremos ouvidas, estudadas e vistas.

Os trechos, textos y desenhos são produzidos de forma independente. Ler e debater as temáticas juntas é uma forma de impulsionar e contribuir com este movimento. A plataforma conta, inicialmente, com as colunas HÍMEN ELÁSTIKA de contos eróticos lésbicos anti-pornográficos e VAGINONA sobre mulheres lésbicas com vaginismo.

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